Ensino Profissional | Sessão prosseguimento de estudos

No dia 15 de abril, o SPO promoveu uma atividade de divulgação dedicada ao prosseguimento de estudos dos alunos do ensino profissional. O evento contou com a presença de diversas entidades que oferecem Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTEsp) .
Durante a atividade, as instituições participantes tiveram a oportunidade de apresentar suas ofertas educativas prestando esclarecimentos sobre os cursos, candidaturas, prosseguimento de estudos após o nível V, plano de estudo, propinas, etc…A oferta dos CTESp tem aumentado e permite a continuação da formação após o 12.º ano sem a realização de exames nacionais.
No Auditório da ESFLG estiveram presentes a generalidade dos alunos dos cursos profissionais ministrados no nosso Agrupamento: Auxiliar de Saúde, Design de Comunicação Gráfica, Informática-Sistemas e Intérprete de Dança Contemporânea, acompanhados pelos professores.

A atividade foi um sucesso e reforçou o compromisso do agrupamento em apoiar os alunos na sua trajetória educativa, incentivando-os a explorar novas oportunidades e a investir no seu futuro.

Um agradecimento às instituições que responderam ao nosso convite:

  • ISTEC – Instituto Superior de Tecnologias Avançadas de Lisboa 
  • ISEC – Instituto Superior de Educação e Ciências- grupo PEDAGO (que por motivo de força maior não pôde estar presente)
  • Escola Superior Educação João de Deus
  • Instituto Politécnico Luso-grupo Lusófona
  • Escola Superior Náutica Infante Dom Henrique

Autor: Ana Margarida Saraiva

A EMAEI do AGRUPAMENTO

Autor: Ana Margarida Saraiva – coordenadora EMAEI

Quem somos e o que fazemos?

O Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, estabelece o regime jurídico da educação inclusiva em Portugal. Este decreto-lei visa garantir que todos os alunos, independentemente das suas necessidades e potencialidades, tenham acesso a uma educação de qualidade e inclusiva[1].

Uma das componentes chave deste decreto é a Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI). Esta equipa é constituída em cada escola e tem como objetivo principal apoiar a implementação de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão. A EMAEI é composta por elementos permanentes e variáveis, incluindo professores de educação especial, psicólogos, terapeutas e outros profissionais relevantes[1][2].

As principais funções da EMAEI incluem[3]:

  • Sensibilizar a comunidade escolar para a importância da educação inclusiva.
  • Propor e acompanhar medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão.
  • Colaborar na elaboração de planos educativos individuais. 

No nosso Agrupamento, os membros permanentes da EMAEI são: eu própria a exercer, pelo quarto ano consecutivo o cargo de coordenadora, a professora Anabela Mourão, adjunta da Direção, os professores: Ana Cláudia Meireles, coordenadora do primeiro ciclo, Marco Mendes, coordenador dos diretores de turma do segundo ciclo, Maria Manuel Neves, representante do terceiro ciclo, Margarida Rodrigues, representante do Ensino Secundário, Fernanda Antunes, coordenadora de educação especial, a psicóloga do SPO Júlia Rocha e a assistente social, Raquel Luís. A EMAEI reúne regularmente, de 15 em 15 dias, às terças-feiras da parte da tarde, na ESFLG. Como elementos variáveis participam os diretores de turma do caso analisado, pais, encarregados de educação e outros técnicos, quando necessário. 

A educação inclusiva é um desafio constante e que nos apela a todos. 

Tem sido crescente o número de crianças e jovens com necessidades específicas, como Perturbação Espetro do Autismo, PHDA (Perturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção), Perturbação Específica da Linguagem e problemas de saúde. É na Escola Pública que os pais destas crianças encontram resposta, mas os recursos humanos são manifestamente insuficientes (de docentes de educação especial, assistentes operacionais e de técnicos especializados), para conseguirmos alcançar a qualidade no ensino-aprendizagem com que todos sonhamos. Pela positiva, saliento todas as parcerias com entidades que providenciam aos nossos alunos atividades como natação, vela e surf adaptados, terapia com cães e hipoterapia (CMC, UFCP) e algumas terapias especializadas, como psicologia e terapia ocupacional (CRI-CERCICA). Após a conclusão da escolaridade obrigatória, temos a colaboração do projeto PIICme, da CMC e da Nova Inclusive Forum, que ajudam os nossos jovens na transição para o mundo do trabalho. Agradeço a todos os elementos da EMAEI, diretores de turma e parceiros o empenho e profissionalismo. Só em equipa é que conseguimos enfrentar as inúmeras e complexas situações com que nos vamos deparando.

Referências:

[1] Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho – Diário da República

[2] FAQ Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho – Direção-Geral da Educação[3] EMAEI- EQUIPA MULTIDISCIPLINAR DE APOIO À EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Visita de estudo ao Porto

Autora: Sofía Alípio, 12.ºC

Nos dias 28 e 29 de abril, as turmas do 12.ºC, 12.ºD e 11.ºC, acompanhadas pelas professoras São Morais e Rosália Russo, fizeram uma visita ao Porto e a S. João da Madeira. De manhã, conhecemos a oficina de António e Rosa Cardoso, da  Rota da Filigrana, onde um simpático casal nos mostrou como se fazem peças de filigrana, com muito cuidado e paciência.

À tarde, visitámos o bonito Palácio da Bolsa e fizemos uma agradável viagem de barco pelo Douro, onde pudemos ver a cidade de outra perspetiva.

No segundo dia, fomos até S. João da Madeira visitar o Museu do Calçado, onde aprendemos a história do fabrico de sapatos em Portugal e ainda desenhámos um modelo de sapato. Apesar de ter acontecido um apagão durante a viagem, isso não estragou a boa disposição. Foi uma experiência diferente, divertida e que correu muito bem!

Peddy Paper -10.º D e 10.ºA

Autor: São Morais

A turma D do 10.º ano, na disciplina de Economia A, criou e organizou um peddy paper sobre economia azul, impacto económico e ambiental das atividades económicas relacionadas com o mar, economia circular e obsolescência programada. Na Semana dos Direitos e Liberdades, a turma convidada do 10.ºA  realizou o peddy-paper.

Aprender a Debater – Torneio

Autor: Beatriz Fratea, 12.ºC

No dia 11 de abril, a escola Secundária Fernando Lopes Graça organizou um Torneio de Debate no âmbito da Semana dos Direitos e Liberdades, uma iniciativa que procurou sensibilizar a comunidade escolar para a importância dos direitos humanos, da liberdade de expressão e da participação cívica.

O torneio contou com a participação de alunos das turmas 8.ºB, 9.ºA, 9.ºC, 10.ºD, 11.ºA e 11.ºD. Estas turmas foram selecionadas por terem assistido a uma sessão e treinado previamente a técnica de debate do World Schools Debate, um modelo internacional que promove o pensamento crítico, a argumentação estruturada e o trabalho em equipa. Estas sessões foram disponibilizadas a todas as turmas e realizadas por alunos/as do 12.ºC.

No ensino básico, as equipas debateram as seguintes moções, em três rondas: A comunicação nas redes sociais deve ser vigiada; O uso de inteligência artificial nas aulas e trabalhos deve ser proibido; Nas eleições autárquicas, o direito de voto deve abranger pessoas a partir dos 16 anos.

Já no ensino secundário, as moções dos debates, em duas rondas, foram: A liberdade de expressão deve incluir o direito de ofender; Pessoas que fazem a sua formação académica no ensino público devem ser obrigadas a prestar serviço no país que sustentou os custos da sua formação, pelo menos nos primeiros 6 anos após a conclusão da sua formação.

A organização do evento esteve a cargo da professora São Morais, com o apoio das alunas Beatriz Fratea, Mariana Costa e Sofia Alipio, da turma 12.ºC, que se dedicaram com grande empenho à coordenação de todas as fases do torneio. O torneio decorreu durante toda a manhã, terminando com entrega de prémios às equipas vencedoras.

A equipa organizadora agradece a todas as pessoas (professoras e alunos/as) que participaram debatendo, avaliando ou assistindo.

12.º J visita Hospital de Santana: um olhar sobre a saúde e o tempo

Autor: Prof.ª Bárbara Soares

No dia 2 de abril, a turma do 12.º J (1.º turno) realizou uma visita de estudo ao Hospital de Santana, no âmbito da disciplina de Área de Integração. A atividade enquadra-se no tema do ano letivo — “Mudam-se os tempos,,,” — e permitiu aos alunos refletir sobre as respostas sociais e de saúde pública ao longo da história.

O Hospital de Santana, localizado na Parede, foi criado no início do século XX como resposta ao surto de tuberculose óssea, numa altura em que esta doença dizimava populações, especialmente jovens e classes desfavorecidas. A sua localização estratégica junto ao mar, rica em iodo e com clima ameno, foi considerada ideal para o tratamento, numa época em que os recursos médicos eram limitados.

A visita foi uma oportunidade valiosa para os alunos compreenderem o papel da geografia e da ciência no combate às doenças, reforçando os conteúdos da disciplina e promovendo uma leitura crítica das necessidades e soluções de cada tempo  e o impacto dos fatores físicos e humanos no desenvolvimento sustentável e na qualidade de vida das populações.

Pensar com os olhos: o 12.º J descobre a ética através da arte

No passado dia 9 de abril, os alunos do 12.º J (1.º turno) trocaram a sala de aula pelas salas do Museu Nacional de Arte Contemporânea, em Lisboa, numa visita de estudo que pôs a ética em exposição — literalmente!

Inserida no tema de Área de Integração “Os fins e os meios: que ética para a vida humana?”, esta experiência desafiou os alunos a olhar para a arte contemporânea não apenas como expressão estética, mas como veículo de pensamento crítico, questionamento social e reflexão ética.

Entre instalações provocadoras, obras inquietantes e interpretações surpreendentes, os estudantes foram convidados a “pensar com os olhos” e a explorar como os artistas abordam temas como os direitos humanos, a liberdade, a responsabilidade e a justiça. A visita revelou-se um verdadeiro laboratório de ideias, onde cada obra serviu de ponto de partida para diálogos intensos e significativos.

Mais do que uma saída cultural, foi um momento de descoberta e aprofundamento de conteúdos que ganham uma nova dimensão fora da sala de aula. Porque a ética, tal como a arte, também se aprende vendo, sentindo e refletindo.

Autor: Prof.ª Bárbara Soares

30´ a ler

Autor: Bibliotecas AEP

No dia 2 de abril das 9.15 às 9:45 a comunidade escolar destinou 30 minutos à leitura de um livro, uma revista, um jornal…com o objetivo de promover o hábito da leitura, a troca de experiências e o fortalecimento de laços entre estudantes, professores e técnicos.

 Testemunho:
“Foi maravilhoso ver todos tão envolvidos e apaixonados pelas histórias e pelos livros”.

A Matemática e a Arte

Autor: Professora Dália Rodrigues

Os alunos do 2.º A da da Escola Básica Afonso do Paço participaram numa atividade criativa com o Tangram, um antigo quebra-cabeças chinês composto por sete peças geométricas. O desafio? Construir figuras de animais utilizando apenas estas formas.

Com grande entusiasmo e imaginação, os pequenos artistas deram forma a gatos, pássaros, peixes e até tartarugas! A atividade fez parte de uma aula de Matemática e Educação Artística, promovendo o raciocínio espacial, a criatividade e o trabalho em equipa.

Assim, a aprendizagem pode ser divertida e significativa, despertando o interesse dos mais novos pelas formas geométricas e pelo mundo à sua volta.

Há sempre alguém que resiste

Autor: Leonor Mendinhos

A Orq’Graça apresentou o concerto “Há sempre alguém que resiste” nos dias 09 e 10 de Abril, no auditório da Escola Secundária Fernando Lopes-Graça. No dia 09 o concerto foi aberto ao público em geral e estiveram presentes vários encarregados de educação e familiares dos alunos, assim como professores, funcionários e elementos da direção. No dia 10, o concerto realizou-se de manhã e foram convidadas as turmas: 8.ºI, 10.ºD, 11.ºG e 11.ºM assim como alguns alunos sem aulas e funcionários, membros da direção e da união de freguesias. Foi um excelente concerto com música muito eclética.